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CANÁRIO VERMELHO


Os canários vermelhos chamam a atenção das pessoas devido a sua beleza, seja vermelho intenso, nevado, mosaico, marfim, cobre, cobre intenso, nevado mosaico, marfim, ágata, isabelino vermelho, topázios, enfim, uma vasta infinidade que encanta e embeleza as gaiolas. Os canários vermelhos são originários de cruzamentos com o Pintassilgo Venezuelano, o Tarin, como é conhecido. Os canários vermelhos necessitam de uma dedicação maior do criador em relação às outras aves, pois, necessita de cantaxantina, para manter a cor vermelha. Os cuidados com a alimentação e com a higiene são fundamentais para manter a cor deles. Alimenta-se os canários com cantaxantina desde o segundo dia de nascimento, colocando-se o produto na papa. A cantaxantina é administrada até o dia do concurso de canários de cor e porte, depois, diminui-se a quantidade, pois, as aves entram no período de reprodução. A quantidade ministrada às aves é um segredo. Cada criador tem a sua fórmula diferente para alcançar o sucesso. A cantaxantina é um pigmento encontrado nas frutas, cogumelos comestíveis e alguns crustáceos do gênero "Daphnia". Está presente na pele e penas de muitos pássaros, tais como os canários vermelhos, íbis escarlate, verdejão encachupado e do tão famoso Tarim da Venezuela, responsável pela transmissão do fator vermelho aos canários. Os métodos usados para pigmentar canários têm sido os mais variados. Contudo é bom lembrar que a cantaxantina terá bons resultados quando empregada em canários sadios, que recebem alimentação rica e bem variada, que tenham tido bons cuidados na fase de crescimento e que pertençam à linha com fator vermelho. Naqueles que não possuem a linha vermelha, os resultados são negativos, pois os mesmos não têm condições anatômicas e especiais para reter o pigmento em sua pele e penas. A adição de 500 miligramas por quilo de alimento é suficiente para garantir uma ótima pigmentação. Contudo, guardadas as proporções não exageradas na alimentação e os fins para os quais a cantaxantina é empregada, muitos chegam a dobrar essa quantidade.

VERMELHO INTENSO - CC021

A complexidade da arte de intensificar a cor dos canários de fator vermelho por intermédio da alimentação (administração de caratenóides) gerou e ainda continua ao longo dos anos a provocar grandes polêmicas, continuando a ser um tema de discussões entre os criadores. A utilização dos pigmentos nem sempre dá os resultados que esperamos, tema que mesmo ao nível internacional provoca entre os aficionados grandes paixões e entusiasmo. Uma boa e eficiente coloração dos nossos jovens canários, feita com rigor técnico aumenta a sua beleza e tem grande influência nas pontuações a atribuir às aves em exposição, tornando-as mais belas e vistosas, contribuindo para o aumento dos apaixonados pelos canários com fator vermelho.

VERMELHO NEVADO - CC022

O fator intenso é alelo mutante do fator nevado. Todos os "serinus canarius" em estado silvestre são nevados. Se todos os pássaros são nevados, porque não acontece em criação doméstica quando o acasalamento contínuo de nevados nos conduz no caso extremo aos famigerados quistos (lumps)? Simplesmente por que os pássaros silvestres possuem patrimônio genético estável e apesar de serem todos nevados a estrutura de suas penas e plumas é praticamente idêntica. Na natureza a relação é sempre constante. Pássaros deficientes ou com plumagem diferente dos normais, dificilmente sobrevivem ou se isto acontecer tem poucas chances de fixar a mutação que os tornou diferentes. Na criação doméstica, praticamente as duas causas acima não interferem como na natureza na seleção. O homem valoriza cores e formas diferentes da original e procura fixá-las. Sabemos que existe uma variação grande entre os nevados. Essa variação de expressa além da cor na quantidade de "névoa" aparente sobre a plumagem. Nos pássaros de "névoa" acentuada se examinar-mos suas plumas e compará-las com penas de "névoa" curtas da mesma região da plumagem, veremos que são mais largas, isto é, barbas e barbulas mais longas. Sendo estas mais longas, os canais internos são, também, mais longos e as pontas mais finas. O lipocromo tem maior dificuldade de atingir as extremidades, daí a ausência de coloração. Isto nos leva a imaginar que a quantidade de lipocromo disponível seja idêntica em todos os pássaros. Assim penas com barbas e barbulas mais longas ficam com as pontas sem lipocromo. Penas com barbas e barbulas nos nevados conduzem a uma névoa menor.

VERMELHO MOSAICO MACHO e FÊMEA - CC023 + CC024

São canários onde o pigmento lipocromico se deposita em regiões específicas da plumagem como: Máscara Facial, Ombros, Uropígio e Peito. (Tanto na linha clara ou escura). O canário mosaico Tipo 2 (Macho), deve apresentar as seguintes características: O desenho da cabeça - A máscara deve ser bem desenhada, o lipocromo intenso. Os olhos estarão situados no interior da máscara assemelhando-se à do pintassilgo. Ombros - As zonas de eleição bem marcadas e bem delimitadas, o lipocromo será intenso e não demasiado estendido. As remiges serão o mais branco possível. Uropígio - O lipocromo será intenso e bem delimitado. Excepcionalmente uma ligeira coloração na cauda é tolerada. Peito - Deve mostrar uma zona triangular evidente bem colorida e bem separada da máscara e dos flancos. O baixo ventre deve ser muito branco. Dorso - Tolera-se uma ligeira transpiração do lipocromo. No que diz respeito às fêmeas Tipo 1 Desenho da cabeça - Deve ser constituído por uma estreita e nítida linha ocular bem colorida, finamente desenhada e bem visível no prolongamento do olho. Ombros - As zonas de eleição serão bem marcadas e delimitadas. O lipocromo será intenso e não demasiado estendido. As remiges serão o mais branco possível. Uropígio - O liprocomo será intenso e bem delimitado. Excepcionalmente uma ligeira coloração da cauda é tolerada. Peito - Deve mostrar uma ligeira coloração que não deverá, em caso algum, continuar em direção à garganta, aos flancos ou baixo ventre.

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